domingo, 16 de setembro de 2012

Mercado de trabalho e os valores do belo, do benefício e do bem




Daisaku Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional, fala sobre a  “Teoria do Valor”, um tratado filosófico de seu mestre, o fundador da Soka Gakkai, Tsunessaburo Makiguti. (...)Makiguti ensinou que existem três tipos de valor: do belo, do benefício e do bem. Na área do trabalho, o valor do belo significa encontrar um emprego de que gostem; o valor do benefício é conseguir um emprego que proporcione um salário com o qual possam se sustentar; e o valor do bem significa encontrar um emprego que ajude os outros e que contribua para a sociedade. Toda disse uma vez: “O ideal de todas as pessoas é encontrar um emprego de que gostem (belo), que seja seguro financeiramente (benefício) e com o qual possam contribuir para a sociedade (bem)”. (...)
Uma vez que decidirem sobre um trabalho, espero que não sejam o tipo de pessoa que desiste facilmente e que sempre se mostra insegura ou reclamando. Mas, se depois de terem feito o máximo, chegarem à conclusão de que o emprego em que estão não é o melhor para vocês e então decidirem mudar, não há problema. Minha preocupação é que essa decisão não resulte de vocês terem se abalado porque se esqueceram de que são responsáveis por seu próprio ambiente. (...)
Há um ditado que afirma: “Seja o melhor em algo!” É importante tornar-se uma pessoa de confiança onde quer que esteja e que brilhe com fulgor. Algumas vezes, podem não gostar do trabalho à primeira vista, mas passam a amá-lo quando se conscientizarem de fazer o máximo nele. “Quando a pessoa gosta do que faz, ela faz bem feito”, diz outro ditado. Gostar de seu trabalho também lhe dará condições de desenvolver seu próprio talento. Uma vez que decidiram trabalhar em certo local, é importante que busquem o caminho que escolheram sem serem desencorajados nem derrotados, de forma que não tenham arrependimentos na escolha que fizeram.

(Diálogo sobre a Juventude — Para os Protagonistas do Século XXI. São Paulo: Brasil Seikyo, 2001. vol. 1, p. 93–122.)