sábado, 28 de abril de 2012

Nam-myoho-rengue-kyo, Nam-myoho-rengue-kyo, Nam-myoho-rengue-kyo...

Estabelecimento do Verdadeiro Budismo

Foi na manhã do dia 28 de abril de 1253 que Nitiren Daishonin recitou pela primeira vez o Nam-myoho-rengue-kyo, proporcionando às futuras gerações a chave para abrir a porta que as separa do tesouro da iluminação oculto dentro de seu coração. Às doze horas desse dia, expôs sua doutrina na presença de seu mestre, religiosos e pessoas que se reuniram no Templo Seityoji, afirmando que o Sutra de Lótus é supremo e o Nam-myoho-rengue-kyo é a essência deste.

O Nam-myoho-rengue-kyo é o ensino perfeitamente dotado, a prática ininterrupta do auto-aprimoramento, a sabedoria, o Buda verdadeiro, a Lei da Vida, o som que gera a harmonia com a Lei do Universo, o ritmo fundamental do cosmos. Enfim, Nam-myoho-rengue-kyo é a essência básica da vida na qual existe uma lei atuante, eterna e imutável. Tanto a vida do Universo como a vida do ser humano, toda a matéria e fenômenos existentes, são regidos por essa lei que processa as mutações em geral.

Numa passagem de Daishonin lemos: “Nam, de Nam-myoho-rengue-kyo, deriva do sânscrito, e Myoho-rengue-kyo deriva do chinês. Sânscrito e chinês reúnem-se em um único momento para formar o Nam-myoho-rengue-kyo.” (Gosho Zenshu, pág. 708.) Portanto, o Nam-myoho-rengue-kyo está representado por palavras da Índia e da China, isto é, da transcrição fonética da palavra sânscrita Namas e dos caracteres Miao-falien-hua-ching, tradução chinesa do título sânscrito do Sutra de Lótus, Saddharma-pundarika-sutra, cuja pronúncia em japonês é Myoho-rengue-kyo.

Ao ser perguntado sobre a necessidade de traduzir o Nam-myoho-rengue-kyo para a língua de cada país, o presidente Ikeda respondeu: “O Nam-myoho-rengue-kyo é a Lei eterna e imutável, e por isso não há necessidade de traduzi-lo para que os estrangeiros possam recitá-lo. Não há problema em traduzir as escrituras para o alemão ou para o inglês a fim de interpretar o significado do Nam-myoho-rengue-kyo, mas o Daimoku a ser recitado é Nam-myoho-rengue-kyo em qualquer lugar. O Daimoku é a língua universal que nos liga diretamente ao Buda. Por exemplo, em sânscrito, o Sutra de Lótus é Saddharma-pundarika Sutra. Nem por isso podemos recitar o Daimoku como Namu Saddharma-pundarika Sutra, pois existe também a questão do som e do ritmo.” (Nova Revolução Humana, vol. VI, pág. 222.)

Assim sendo, a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo, ou seja, a prática do Daimoku, é feita de uma só forma em todo o mundo e deve ser com postura proativa, isto é, determinada a gerar mudanças com objetivos claros e concretos. A proatividade significa muito mais do que tomar a iniciativa. Implica que somos responsáveis por nossa própria vida.

Fonte:
Brasil Seikyo, edição nº 1.793, 30 de Abril de 2005 pág. A2.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dia Mundial do Livro


Um abraço amigo naquele que está sempre a nossa disposição,
em qualquer hora do dia ou da noite, que sempre tem uma palavra,
uma sugestão ou solução para nossas questões...
Nosso companheiro de viagens e de sonhos... 
Nos leva para o mundo da aventura,
dos romances e do conhecimento.
Enfim, merece nosso abraço carinhoso nesse dia especial.


23 de abril - Dia mundial do Livro


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Passado e presente sempre presente...

Síntese do texto Nodo Norte em Aquário / Nodo Sul em Leão
por Martin Shulman no livro
"Os Nodulos Lunares" Editora Ágora.

Nodo norte em Aquário / Nodo sul em Leão
  • De 14 de dezembro de 1914 a 2 de Julho de 1916
  • De 26 de Julho de 1933 a 12 de Fevereiro de 1935
  • De 8 de Março de 1952 a 2 de Outubro de 1953
  • De 16 de Outubro de 1970 a 5 de Maio de 1972
  • De 29 de Maio de 1989 a 15 de dezembro de 1990

Nodo Norte em Aquário / Nodo Sul em Leão
por Martin Shulman no livro "Os Nodulos Lunares" Editora Ágora.
p.52 "Estes Nodos representam a luta entre a vida pessoal e uma dedicação à humanidade. O Nodo Sul em Leão simboliza vidas anteriores onde muito revolveu em torno do Ser. O Nodo Norte em Aquário aponta para um futuro de serviço à humanidade, onde o indivíduo assumirá o papel de "Aguadeiro", a fim de que seja um instrumento na cruzada pela evolução do mundo. Antes que possa fazer isto, precisa lidar com o enorme poder do Nodo Sul em Leão.
Ele possui, de encarnações passadas, a tendência a desprezar outras pessoas e assim ser condescendente com seus pensamentos e idéias. Há um intenso orgulho que o conduz em direção a se relacionar bem com pessoas que se destacam na sociedade, tanto quanto em planejar sua vida para que seja visto e conhecido por estar em companhia de pessoas especiais. Ele faz distinção entre a realeza e o homem comum, colocando a si mesmo e aos que estão próximos de si em pedestais. Entendendo-se como o ponto central do universo, vê sua poderosa vontade como meio de obter seus fins, em vez de adaptar-se a uma aceitação justa da vida.
Seu carma, agora, é aprender como caminhar levemente, sem deixar rastros, pois em essência, ele é como um soberano se preparando para abdicar de seu trono. Constantemente seu Ego da vida passada se manifesta impedindo-o de alcançar a felicidade que procura.
Estes Nodos provocam grandes dificuldades no casamento, pois o indivíduo experimenta uma forte tendência a dominar os que lhe estão próximos. Quando não pode fazê-lo, torna-se um eremita total, libertando-se de toda a responsabilidade por simples desgosto.
Embora peça conselhos, ele ainda precisa fazer as coisas a seu modo.
Seus maiores conflitos centralizam-se ao redor do que é artificial e do que é real. Há muito do romantismo dos mártires do Nodo Sul em Leão e, por isso, é fácil adotar o papel de Dom Quixote perseguindo os moinhos de vento!
Ele precisa aprender como deixar cair as máscaras, basicamente descobrindo que demonstrações de dignidade centradas no Ego são provenientes de hábitos de vidas passadas e fazem muito pouco, agora, para trazer-lhe qualquer felicidade duradoura.
Para aqueles que considera próximos e queridos, ele é altamente protetor e, ainda assim, tem a estranha tendência de perambular, encontrando nas suas jornadas muitos extraviados e abandonados da sociedade. Nestas regiões mais distantes, onde a sociedade ignora suas possibilidades existenciais, ele descobre novos horizontes a explorar e conquistar.
Ele está destinado a passar parte de dua vida sozinho pois seu caráter único é muito autoritário para ser prontamente aceito pela maioria das pessoas. Apesar de gostar que outros reconheçam e aplaudam suas realizações grandiosas, ele não pode dignar-se a procurar as pessoas. Sua alma recorda uma sensação de orgulho que agora o proíbe de comprometer sua dignidade.
Se lhe é dada a causa certa sacrificará toda sua vida por ela. Não é a simpatia dos outros que o interessa mas sim a admiração deles por suas ações gloriosas.
Ele rejeita a mediocridade, observando-a como uma ameaça a sua sempre presente tentativa de alcançar o topo.
Se é do tipo negativo pode até usar as pessoas para alcançar seus fins. Amigos, vizinhos e parentes tornam-se degraus na sua escalada para o sucesso.
Através do Nodo Norte em Aquário aprende a superar a sensação de prestígio de vidas passadas e desenvolve o conceito de Fraternidade Universal. Ele precisa, essencialmente, chegar a ver a si mesmo como parte de uma grande esfera cósmica, na qual seu papel é partilhar o peso da evolução humana. Ele atingirá sua grande felicidade quando deixar de lado suas próprias necessidades e substituí-las por uma nova atitude humanitária em relação a tudo que vê ao seu redor.
Deve esquecer o orgulho e buscar novos horizontes, não importando quão excêntricas suas idéias pareçam aos outros. Através do Nodo Norte lhe é dada a promessa de uma aventura única, através da qual ele poderá fazer uma contribuição importante para o progresso da civilização.
A posição da casa do Nodo Sul indica a área que é muito sobrecarregada pelo desejo da realização pessoal. A posição da casa do Nodo Norte mostra como o indivíduo pode libertar-se dos grilhões do seu ego de vida passada, realizando a missão pela humanidade para a qual ele foi destinado." p.53

domingo, 1 de abril de 2012

Não sei...

Não sei...
Se a vida é curta ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
Se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.

Feliz aquele
que transfere o que sabe
e aprende o que ensina.

Autora: Cora Coralina