domingo, 27 de novembro de 2011

Paulo Bomfim...o príncipe dos poetas.

“Sou feito de várias raças e de várias condições sociais. Em todo canto há um pouco de meu lar e em todos um pouco de mim.
Procuro ser livre, mas num mundo de prisioneiros a liberdade acaba sempre ferindo os companheiros de cela.
Amo tanto a liberdade que gostaria de ter filhos com ela!
A liberdade ofende as pessoas e regimes. Um homem verdadeiramente livre é uma ameaça cósmica. É alguém que caminha entre mortos-vivos com uma bomba relógio no coração.
Só amando nos renovamos. O êxtase é a única linguagem comum a todo o infinito. É o alimento do efêmero e do eterno. Através do amor o humano se diviniza e o divino de humaniza.
Procuro renascer todos os dias. Não concordo em morrer vivo. Sou um rebelde de paletó e grava, um grão que teima em não virar massa, um pássaro que persiste no canto, dentro da gaiola dos horários. Gosto de morar em pessoas, de falar dialetos de ternura e de dar asas a tudo que me cerca. Creio na alquimia de certos encontros e que a eternidade é uma questão de garra ou de graça.”
Extraído do livro "Aquele menino" de Paulo Bomfim.

domingo, 20 de novembro de 2011

Os quatro sofrimentos


Refletir e aceitar a morte é a melhor maneira de aproveitar a vida
Os quatro sofrimentos, de acordo com o budismo, são nascimento, doença, envelhecimento e morte. O budismo surgiu para encontrar uma solução para essas questões. E essa resposta é fundamental para a conquista da felicidade absoluta. Entenda o porquê.

Os quatro sofrimentos estão ligados à origem do budismo. Sakyamuni, o fundador do budismo, nasceu como príncipe herdeiro do clã Sakya, há mais de dois mil e quinhentos anos, nas colinas ao sopé do Himalaia, na Índia. Sua mãe morreu após seu nascimento e ele foi criado pela tia.

Apesar de viver em meio à riqueza, Sakyamuni possuía inteligência e sensibilidade aguçadas e começou a refletir constantemente sobre o significado da vida e do mundo procurando uma verdade eterna.
Ao sair do palácio em quatro ocasiões, Sakyamuni encontrou no portão leste um homem idoso; no portão sul, uma pessoa doente; no portão oeste defrontou-se com um cadáver; finalmente, saindo pelo portão norte, encontrou um asceta religioso. Esses encontros foram determinantes para sua decisão de renunciar ao mundo secular.
Os quatro sofrimentos
O homem idoso, o doente e o cadáver representavam os sofrimentos de envelhecimento, doença e morte, que ao lado do nascimento, ou da própria vida, são chamados de quatro sofrimentos. O nascimento representa o início da manifestação cármica; a doença, a agonia; o envelhecimento, a solidão; e, a morte, o medo. Esses sofrimentos são inerentes à vida

Sakyamuni, ao se confrontar com o nascimento, o envelhecimento, a doença e a morte compreendeu o vazio do desejo e percebeu que tudo estava sujeito a mudanças. Em consequência, ele renunciou ao modo de vida no qual havia crescido e embarcou numa busca por respostas.
Como resultado, quando estava com aproximadamente trinta anos, Sakyamuni meditava sob uma árvore numa localidade, posteriormente conhecida como bodhigaya. Ali, finalmente ele atingiu a iluminação, tornando-se o Buda ou o “Iluminado”, encontrando a chave para a questão dos quatro sofrimentos.

Os quatro sofrimentos da vida são causados pelo pensamento de que a pessoa existe separada do universo, sendo possível viver de forma egocêntrica, baseada nos apegos pessoais e guiada pela indiferença em relação ao sofrimento alheio. Ao basear sua existência na vida cósmica que eternamente permeia o imenso universo, é possível transformar os quatro sofrimentos em quatro nobres virtudes do Buda — eternidade, felicidade, verdadeiro eu e pureza. A finalidade dos ensinos de Sakyamuni era esclarecer esse único ponto.

Por que quatro sofrimentos?
O que torna o nascimento, o envelhecimento, a doença e a morte um sofrimento é o apego ao externo. Os quatro sofrimentos provocam a separação e a mudança de tudo que é mutável. Se a pessoa basear sua vida em fenômenos mutáveis, sempre viverá num impasse e sofrerá.

Morte: fato imutável
Na verdade, não há nada mais certo do que o fato de que um dia iremos morrer. Excluindo isso, tudo é incerto e sujeito a mudanças; somente a morte é imutável. Ainda assim, as pessoas tentam se desviar desse fato imutável. (...) a vida daqueles que carecem de uma correta compreensão sobre a vida e a morte é igual à grama sem raízes. Não há dúvidas de que sem uma perspectiva sobre a morte é impossível levar uma vida estável, firmada numa sólida base.

Budismo: um caminho humanista
O antropólogo Prof. Nur Yalman, da Universidade de Harvard, considera que os conceitos primordiais do budismo estão essencialmente em acordo com as pessoas. Segundo ele, todas elas têm de lidar com os quatro sofrimentos não obstante o poder, a riqueza e a fama que possam acumular. Num diálogo com o presidente Ikeda, ele disse: “Somente o budismo confronta essas urgentes questões da condição humana e proporciona respostas claras e profundas que todas as pessoas conseguem aceitar e realmente colocar em prática na sua vida.”

Somente quando compreendemos as questões da vida e da morte é que despertamos para o verdadeiro significado de nossa existência. Quando encaramos a profunda realidade da vida e da morte, percebemos como as nossas preocupações em relação à satisfação momentânea são insignificantes.

Superar os quatro sofrimentos de nascimento, envelhecimento, doença e morte não é uma questão teórica. Devemos ir além dessas questões sobre como conduzir uma vida longa, saudável e realizada e como morrer sem sofrimento. O budismo ensina a ter a sabedoria para conseguir isso.

(Texto publicado no Jornal Brasil Seykio - Edição 2107 - em 12/Novembro/2011 - Página A6)

domingo, 13 de novembro de 2011

O que é a felicidade?

A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior. Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade - pela filosofia, pelas religiões ou pela psicologia. O homem sempre procurou a felicidade. Filósofos e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena.

Para Aristóteles, a felicidade pode ser atingida pela prática do bem.

Todas as atividades humanas objetivam a felicidade. O budismo, assim como as outras religiões, ensina às pessoas como viver para conquistarem uma vida feliz. No entanto, muitas religiões encorajam seus crentes a orarem para que algo místico, uma força transcendental, elimine os problemas da vida. Então, se as pessoas são religiosas ou não, também tentam com freqüencia evitar as dificuldades e os problemas. O budismo mostra o caminho para uma nova vitalidade e uma profunda sabedoria, ensinando que os seres humanos devem inspirar-se a desafiar, e não a evitar, quaisquer dificuldades que enfrentarem e transformá-las em felicidade com o desenvolvimento de sua própria força vital. Superar o sofrimento em vez de fugir dele é uma atitude criativa de desafio e coragem, e é essa atitude que leva à felicidade absoluta.

Atlas da felicidade
O jornalista Eric Weiner passou um ano visitando países que reúnem aspectos ligados a um possível conceito de felicidade. Partiu em busca de respostas para perguntas como: quais são os ingredientes de uma boa vida? Por que algumas localidades são mais felizes que outras? Até que ponto somos “moldados” pelo ambiente que nos cerca?  O roteiro levou em conta o ranking das nacionalidades emocionalmente afortunadas, formulado pelo pesquisador holandês Ruut Veenhoven. Descubra, a seguir, o que algumas nações têm de tão especial a ponto de seus habitantes – ou, pelo menos, a maioria deles – considerarem-se cidadãos felizes, apesar dos pesares.

Na Tailândia: sabedoria para viver
Para essa nação budista, felicidade é sinônimo de não pensar. Os tailandeses valorizam o simples viver muito mais do que o ato de refletir sobre o viver. “Eles desconfiam profundamente do pensar, pois pensar é como correr. Só por que suas pernas estão se movendo não significa que você esteja chegando a algum lugar”, compara o autor. A fim de evitar fadigas desnecessárias, eles seguem o lema mai pen lai, algo como “deixa pra lá e vá viver a vida”. Para ser feliz nessa terra de praias paradisíacas e sabores exóticos é preciso, acima de tudo, serenar o coração, conceito batizado de jai yen.

Índia: terra de contrastes
O país do misticismo e da pobreza – que é aceita como missão – reúne caos e beleza, o que o torna a um só tempo um destino sedutor e enervante, segundo o jornalista. O jornalista visitou  a Índia – o reduto dos gurus com uma excelente pergunta em mente: “Por que é que tantos ocidentais presumivelmente saudáveis deixam para trás suas nações ricas e eficientes, e viajam para nações pobres e ineficientes em busca da felicidade?”. Primeira constatação: a modernidade não “atingiu minimamente que seja os alicerces da cultura indiana”. Por alicerces, entende-se, a estreita ligação com a espiritualidade, o sagrado. Segunda constatação: o contentamento brota da paz interior. Sendo assim, pouco importa o que se passa ao redor daquele que medita.


Islândia: mentes criativas
Como um país gélido e que passa a maior parte do ano na escuridão pode ser um refúgio reconfortante para quem lá vive? Pois é, a pequena e isolada Islândia se destaca pela sensação de acolhimento encontrada no centro familiar e das relações de amizade. Em outras palavras, os islandeses sabem compartilhar e celebrar a vida. O fato de a ilha ser diminuta favorece a proximidade entre seus habitantes. “Não há estranhos na Islândia. As pessoas estão sempre esbarrando em amigos e conhecidos”, comenta Weiner. O cenário natural interfere, igualmente, no comportamento dos moradores. Como se sabe, a Islândia é uma ilha com intensa atividade vulcânica. O que poderia apavorar a população, ao contrário, é motivo de graça. Talvez, por esse motivo, a arte esteja tão presente no cotidiano desse povo.
Suíça: tudo no lugar certo
“A Suíça é eficiente e pontual. Além de próspera e quase sem desemprego. O ar é limpo e as ruas são quase imaculadas”, descreve Weiner, com evidente incômodo. Ou será inveja? A perfeição reina soberana nesse país de belas montanhas e chocolates deliciosos, o que pode soar irritante para quem vive em locais bem menos civilizados. A mistura de eficiência, limpeza e tranquilidade, marcas reconhecidas internacionalmente, tornam a Suíça um país de felizardos. “Eles vivem vidas atenuadas. Seguem cantarolando, satisfeitos, sem nunca afundar abaixo de um determinado nível, mas também sem nunca tocar o teto”, relata o jornalista.


E pra você, o que é felicidade? 

O que é a felicidade?

A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior. Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade - pela filosofia, pelas religiões ou pela psicologia. O homem sempre procurou a felicidade. Filósofos e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena.
Para Aristóteles, a felicidade pode ser atingida pela prática do bem

F E L I C I D A D E

A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior. Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade - pela filosofia, pelas religiões ou pela psicologia. O homem sempre procurou a felicidade. Filósofos e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade 
Para Aristóteles, a felicidade pode ser atingida pela prática do bem.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ARTE DE AMAR

ARTE DE AMAR
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Manuel Bandeira

Escola de Biodanza - São Paulo: Formação de facilitadores em Biodanza - 2012

Escola de Biodanza - São Paulo: Formação de facilitadores em Biodanza - 2012: ABERTA AS INSCRIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE FACILITADORES DE BIODANZA EM 2012 AOS INTERESSADOS NA FORMAÇÃO em BIODANZA Envi...