terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Presépio - O homem e seus símbolos

“O homem utiliza a palavra escrita ou falada para expressar o que deseja transmitir. Sua linguagem é cheia de símbolos, mas ele também, muitas vezes, faz uso de sinais ou imagens não estritamente descritivos. Alguns são simples abreviações ou uma série de iniciais como ONU, UNICEF ou UNESCO; outros são marcas comerciais conhecidas, nomes de remédios patenteados, divisas e insígnias. Apesar de não terem nenhum sentido intrínseco, alcançaram, pelo seu uso generalizado ou por intenção deliberada, significação reconhecida. Não são símbolos: são sinais e servem, apenas, para indicar os objetos a que estão ligados.”  Trecho do livro  O Homem E Seus Símbolos, em que Jung defende a ideia de que o homem só se realiza através do conhecimento e aceitação do seu inconsciente, o que, por sua vez, ele apenas adquire a partir dos sonhos e seus símbolos.


Feliz Natal

Hoje, apesar da minha convicção religiosa e filosófica ser diversa do cristianismo, mantive viva no inconsciente a imagem do presépio da minha infancia que significava o início das preparações para unir a família, deixar de lado as diferenças (de opinião, educação, política e futebol), para juntos formar um só corpo em torno da matriarca, da mama, da nona, da madona "Maria" que agregava "todos" familiares ou não em seu colo, sempre disponível.
Tudo começava com a árvore, de pinheiro natural, recheada de bombons e bolas coloridas imitando frutos, e de algodão imitando a neve das terras geladas e distante dos nossos antepassados.
Depois vinha o presépio com as imagens desgastadas pelo tempo e por novas imagens que iam se incorporando a cada ano no novo cenário montado por nós, primos e primas que se empenhavam cada um com sua criatividade para dar vida ao presépio. Era um de nós que ia correndo na marcenaria para pedir serragem ao marceneiro (Sr.José???); enquanto outro ia na papelaria comprar papel que imitava pedra para compor o cenário de fundo do presépio e mais a areia e os buchinhos do jardim que imitavam as árvores; tinha também os carneirinhos e os patinhos que nadavam sobre espelhinhos do estojo de pó de arroz da tia...e assim era.
Todos unidos num só desejo, fazer do Natal um tempo de união (nem sempre harmoniosa) mas muito alegre e barulhenta para festejar a reunião das famílias.
Ah... e presentes era só para crianças, e ainda eram entregues pelo Papai Noel da rua, bem humorado velhinho que trazia a esperança de que aquele tempo da Rua Lemos Torres, na velha Mooca ia durar pra sempre.

Simplesmente Maria





domingo, 14 de outubro de 2012

"Web" (teia)



Filtro dos Sonhos 

TRANCOSO-BA


Em recente viagem ao sul da Bahia, a primeira coisa que avistei quando cheguei ao famoso quadrado de Trancoso -  bem lá no alto onde o azul do céu se confunde com o mar - pendurado nas árvores vários pequenos círculos balançavam ao vento e chamaram minha atenção... lá fui eu perguntar??? Nenhum manual de explicação acompanhava o objeto e a senhorinha que os vendia não tinha muita explicação, disse apenas que era um artefato indígena feito pelos índios da aldeia dos Pataxós e tinham a função de filtrar os sonhos ruins dos bons... 
No último dia da minha estada naquele paraíso, antes de voltar para Porto Seguro, lá fui eu me despedir do quadrado e comprei os tais filtros para presentear duas pessoas queridas, mas antes de entregar os presentes fui ao santo "Google" consultar sobre o significado dos tais filtros e aqui compartilho a interessante história desse artefato indígena que une a linguagem dos sonhos com realidade da vida.


...Conta uma velha lenda dos nativos norte-americanos, que um velho índio ao fazer uma Busca da Visão no topo de uma montanha, lhe apareceu IKTOMI, a aranha, e comunicou-se em linguagem sagrada. A Aranha pegou um aro de cipó e começou a tecer uma teia com cabelo de cavalo e as oferendas recebidas.
Enquanto tecia, o espírito da Aranha falou sobre os ciclos da vida, do nascimento á morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases. Ela dizia :
"Se você trabalhar com forças boas, será guiado na direção certa e entrará em harmonia com a natureza. Do contrário, irá para direção que causará dor e infortúnios".
No final a Aranha devolveu ao velho índio o aro de cipó com uma teia no centro dizendo-lhe:
"No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Eles vem de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do novo dia" 

Esse círculo é conhecido como "dreamcatcher" (apanhador de sonhos). Aqui no Brasil é chamado de Filtro dos Sonhos ou Coletor de Sonhos.
Trata-se de um instrumento de poder para assegurar bons sonhos para aqueles que dormem debaixo dele, e também para trazer visões.
Geralmente são colocados onde a luz bate pela manhã, em frente a janela. Os nativos nos ensinam que os sonhos passam pelo furo no centro e os maus sonhos ficam presos na teia e se dissipam à luz do amanhecer.
Você poderá colocá-lo no seu quarto, escritório, ou até no berço ou carrinho do bebê. Os nativos ensinam que os bebês ao verem a pena balançar com o vento, se entretêm e aprendem a importância do ar. Ele é feito na forma de um círculo, tradicionalmente com galhos de Salgueiro. É feita uma rede na forma de uma teia de aranha com uma abertura ao centro. Tem muitas lendas de origem, de acordo com cada tribo e também diferentes formas de tecer.

É uma mandala. Segundo Jung, a mandala se encontra na própria alma humana, aparecendo nos sonhos e em diversas imagens criadas pelo nosso inconsciente. 
O Circulo
Representa, o Círculo da Vida. As rodas, ou círculos, representam a totalidade. O círculo é o símbolo do Sol, do Céu e da Eternidade. No simbolismo ancestral o círculo é o símbolo do espaço infinito, sem começo e sem fim.Qualquer que seja a representação simbólica em qualquer era e em qualquer cultura, um Círculo de Poder, serve como um espelho, onde podemos ver o reflexo do Universo e o Grande Tudo, que contém a totalidade, trabalhando para o entendimento dos mistérios da vida, do cosmos, e das leis naturais. 
A Teia e a Pena
Pode ser colocada uma pena no centro, simbolizando a respiração, o elemento ar, e em alguns são colocados uma pedra/cristal. Tudo o que é colocado possui um significado.
O Centro da Teia
Corresponde ao Grande Mistério, o Criador, a Força que abrange o Universo inteiro.
Coloque seu filtro de forma ritualística. Isso é o que diferencia um adorno de um instrumento de poder. Purifique antes o ambiente, o próprio filtro, e coloque sua intenção. Faça sua própria cerimônia. Peça proteção para o lar, família, pensamentos.
Atualmente muitas lojas vendem filtro dos sonhos, alguns industrializados com penas coloridas, espelhinhos. Particularmente, prefiro algo mais tradicional, mais rústico, feito artesanalmente com cipós colhidos, com preces e orações. Você poderá comprar em lojas ou aprender a fazer numa oficina de confecção (acho mais interessante !)
No xamanismo evoca-se a essência espiritual da aranha para compreender melhor a "teia da vida", para evocar a criatividade e a imaginação. Inspira a visão e o poder para trazer nossos sonhos até a realidade. Para se obter independência e coragem, para rompermos com armadilhas que criamos, sejam emocionais ou espirituais. Para rompermos a teia da ilusão, construirmos novos sonhos, para sonharmos mais, para tecermos nossa própria vida.
Bons Sonhos ! 


Fonte de consulta:  
http://www.xamanismo.com.br/Poder/SubPoder1191052936It009

domingo, 16 de setembro de 2012

Mercado de trabalho e os valores do belo, do benefício e do bem




Daisaku Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional, fala sobre a  “Teoria do Valor”, um tratado filosófico de seu mestre, o fundador da Soka Gakkai, Tsunessaburo Makiguti. (...)Makiguti ensinou que existem três tipos de valor: do belo, do benefício e do bem. Na área do trabalho, o valor do belo significa encontrar um emprego de que gostem; o valor do benefício é conseguir um emprego que proporcione um salário com o qual possam se sustentar; e o valor do bem significa encontrar um emprego que ajude os outros e que contribua para a sociedade. Toda disse uma vez: “O ideal de todas as pessoas é encontrar um emprego de que gostem (belo), que seja seguro financeiramente (benefício) e com o qual possam contribuir para a sociedade (bem)”. (...)
Uma vez que decidirem sobre um trabalho, espero que não sejam o tipo de pessoa que desiste facilmente e que sempre se mostra insegura ou reclamando. Mas, se depois de terem feito o máximo, chegarem à conclusão de que o emprego em que estão não é o melhor para vocês e então decidirem mudar, não há problema. Minha preocupação é que essa decisão não resulte de vocês terem se abalado porque se esqueceram de que são responsáveis por seu próprio ambiente. (...)
Há um ditado que afirma: “Seja o melhor em algo!” É importante tornar-se uma pessoa de confiança onde quer que esteja e que brilhe com fulgor. Algumas vezes, podem não gostar do trabalho à primeira vista, mas passam a amá-lo quando se conscientizarem de fazer o máximo nele. “Quando a pessoa gosta do que faz, ela faz bem feito”, diz outro ditado. Gostar de seu trabalho também lhe dará condições de desenvolver seu próprio talento. Uma vez que decidiram trabalhar em certo local, é importante que busquem o caminho que escolheram sem serem desencorajados nem derrotados, de forma que não tenham arrependimentos na escolha que fizeram.

(Diálogo sobre a Juventude — Para os Protagonistas do Século XXI. São Paulo: Brasil Seikyo, 2001. vol. 1, p. 93–122.)

domingo, 17 de junho de 2012

Caminhando...

No caminho da Casa das Rosas, em direção ao Paraíso,
tomo um tempo para mim...
Elevo meu olhar para apreciar o lindo céu azul
deste ensolarado dia de outono...
Com o olhar perdido na imensidão do azul celeste,
 uma brisa morna veio meu rosto acariciar...
Eis que meu coração se acelerou e flashes de lembranças
bem vividas, deixaram meus passos sem compasso...
A vontade era de correr e saltitar e uma alegria
incontida veio este meu dia iluminar...
Simplesmente eu

domingo, 20 de maio de 2012

"O teste do sucesso não é o que você faz quando está por cima. Sucesso é que altura você atinge quando dá a volta por cima depois de chegar ao fundo do poço".

No dia 29 de janeiro de 1996, uma labareda tomou conta de uma das construções mais valiosas de Veneza: a casa de ópera La Fenice, de 204 anos de idade. Centenas de pessoas viram o edifício ser consumido pelas chamas.

Por coincidência, La Fenice significa "a Fênix", referindo-se à ave mitológica de grande porte que merecia o título de animal mais raro da face da terra, simplesmente por ser a única de sua espécie.

Fênix possuía uma parte da plumagem feita de ouro e a outra colorida de um vermelho incomparável. A isso ainda aliava uma longevidade jamais observada em nenhum outro animal. Seu habitat eram os desertos escaldantes e inóspitos da Arábia, o que justificava sua fama de quase nunca ter sido vista por ninguém.

Quando Fênix percebia que sua vida secular estava chegando ao fim, fazia um ninho com ervas aromáticas, que entrava em combustão ao ser exposto aos raios do Sol. Em seguida, atirava-se em meio às chamas para ser consumida até quase não deixar vestígios. Do pouco que sobrava de seus restos mortais, se arrastava milagrosamente uma espécie de verme que se desenvolvia de maneira rápida para se transformar numa nova ave, idêntica à que havia morrido.

A crença nessa ave lendária figura na mitologia de vários e diferentes povos antigos, tais como gregos, egípcios e chineses. Apesar disso, em todas essas civilizações, seu mito preserva o mesmo significado simbólico: o renascer das próprias cinzas.

Até hoje, essa idéia é bastante conhecida e explorada simbolicamente.

Podemos restaurar o que os incêndios destroem em nossa vida? Às vezes. Em outras circunstâncias é melhor que as cinzas sejam esquecidas, para que algo completamente novo seja construído.

Renascer é o processo através do qual você lamenta a sua perda e depois se levanta e começa tudo de novo. É um dos principais segredos para alcançar o sucesso. As pessoas realizadas são aquelas que nunca desistiram de tentar ser assim.

Enquanto você está processando integralmente os aspectos físicos, psicológico e emocional da decepção, vai começar a notar que continua vivo. Algumas pessoas pensam que não podem suportar aquela crise de jeito nenhum porque é demais para elas. Notar que você é um sobrevivente daquela experiência é uma conscientização importante. Isso é chamado de viver o tempo presente. Você não está mais revivendo repetidamente o passado na sua cabeça. Está pronto para viver o presente, aqui e agora.

O que aflora em seguida é a noção de que pode existir um futuro. Considerar um futuro significa preparar-se para olhar para frente e imaginar que tem opções. A criatividade entra no quadro quando você acredita que na verdade poderia visualizar uma vida, elaborar um plano para concretizá-la e então resolver avançar passo a passo. Você considera as possibilidades que nunca imaginou e começa a estabelecer objetivos, atividades que o colocam mais uma vez no tabuleiro do jogo da vida.

Será preciso avaliar se é mais sensato continuar a batalhar pelo mesmo objetivo que perseguia antes, ou se é melhor formular uma nova meta. Também terá de determinar um novo curso de ação, construído sobre as lições que aprendeu com a crise, revisando seus planos em tudo que for necessário.

Depois de uma decepção, seus objetivos iniciais não serão monumentais. Serão passos minúsculos de bebê que vão aumentando aos poucos. Não serão passos para trás, retrocedendo aos velhos e bons tempos, nem farão com que você ande em círculos, sem saber direito o que fazer com sua vida. Esses novos passos serão dados para frente, na direção do seu futuro. Seu novo futuro pode até ser semelhante ao passado, antes da crise. Mas agora você pode abordá-lo de olhos mais abertos e com a vantagem do conhecimento que adquiriu.

Apesar de não serem passos gigantescos associados a conquistas significativas, seus objetivos novos estarão indo na direção certa. Não deixe de reconhecê-los. Tenha o cuidado de não menosprezá-los, desacreditá-los ou desqualificá-los por não estarem no mesmo nível das realizações anteriores. Parte desse processo de andar para frente é dar-se permissão para estar num nível diferente, apesar de novo, de realização. Como diz o ditado, às vezes você precisa "ir mais devagar para ir mais depressa".

Algumas vezes, como a Fênix, temos que renascer das cinzas. Devemos passar pelo fogo e sair fortalecidos, renovados e renascidos.
Por:
Daniel C. Luz
Autor dos livros Insight I e Insight II

Um outro modo de ver as coisas

Um Outro Modo de Ver as Coisas, escrito por Daisaku Ikeda e dirigido por Cory Taylor, com o apoio da Soka Gakkai Internacional (SGI).
O filme trata de uma viagem do então jovem historiador britânico Arnold Toynbee aos campos de batalha entre a Grécia e a Turquia, nos idos de 1920. A postura de Toynbee em "ouvir o outro lado", mostrando as crueldades cometidas pelos gregos (apoiados pelos norte-americanos - sempre eles!) contra civis turcos, não agradou a sociedade europeia da época, cúmplice das atrocidades da guerra greco-turca. O texto de Ikeda relata o depoimento que o próprio Toynbee fez quando da ocasião de um diálogo que realizaram, que resultou num livro intitulado Escolha a Vida.
Outro filme é Uma Revolução Silenciosa, também dirigido por Cory Taylor, com o apoio da SGI. No filme são contadas experiências exitosas com relação aos grandes problemas ambientais que o planeta enfrenta. Trata da força que iniciativas individuais podem ter quando conseguem romper a barreira do que se acreditava impossível. Sem apoio de seus governos, essas pessoas iniciam movimentos que promovem uma verdadeira revolução silenciosa. Para os mais céticos, o filme apresenta uma proposta esperançosa de mudar o mundo para que ele fique bom para todos que o habitam. Coleta de água da chuva, método seguro de destruição de poluentes orgânicos persistentes (POP's) e o Movimento Cinturão Verde, são alguns do exemplos que o filme nos traz.

domingo, 13 de maio de 2012

Segundo Domingo de Maio - Especial

Homenagem a todas as mulheres, que não por força da natureza, mas por força do instinto materno carregam em si o potencial para: cuidar, proteger, acolher e amar todos os filhos do mundo...  Feliz Domingo de Maio!!!


sábado, 28 de abril de 2012

Nam-myoho-rengue-kyo, Nam-myoho-rengue-kyo, Nam-myoho-rengue-kyo...

Estabelecimento do Verdadeiro Budismo

Foi na manhã do dia 28 de abril de 1253 que Nitiren Daishonin recitou pela primeira vez o Nam-myoho-rengue-kyo, proporcionando às futuras gerações a chave para abrir a porta que as separa do tesouro da iluminação oculto dentro de seu coração. Às doze horas desse dia, expôs sua doutrina na presença de seu mestre, religiosos e pessoas que se reuniram no Templo Seityoji, afirmando que o Sutra de Lótus é supremo e o Nam-myoho-rengue-kyo é a essência deste.

O Nam-myoho-rengue-kyo é o ensino perfeitamente dotado, a prática ininterrupta do auto-aprimoramento, a sabedoria, o Buda verdadeiro, a Lei da Vida, o som que gera a harmonia com a Lei do Universo, o ritmo fundamental do cosmos. Enfim, Nam-myoho-rengue-kyo é a essência básica da vida na qual existe uma lei atuante, eterna e imutável. Tanto a vida do Universo como a vida do ser humano, toda a matéria e fenômenos existentes, são regidos por essa lei que processa as mutações em geral.

Numa passagem de Daishonin lemos: “Nam, de Nam-myoho-rengue-kyo, deriva do sânscrito, e Myoho-rengue-kyo deriva do chinês. Sânscrito e chinês reúnem-se em um único momento para formar o Nam-myoho-rengue-kyo.” (Gosho Zenshu, pág. 708.) Portanto, o Nam-myoho-rengue-kyo está representado por palavras da Índia e da China, isto é, da transcrição fonética da palavra sânscrita Namas e dos caracteres Miao-falien-hua-ching, tradução chinesa do título sânscrito do Sutra de Lótus, Saddharma-pundarika-sutra, cuja pronúncia em japonês é Myoho-rengue-kyo.

Ao ser perguntado sobre a necessidade de traduzir o Nam-myoho-rengue-kyo para a língua de cada país, o presidente Ikeda respondeu: “O Nam-myoho-rengue-kyo é a Lei eterna e imutável, e por isso não há necessidade de traduzi-lo para que os estrangeiros possam recitá-lo. Não há problema em traduzir as escrituras para o alemão ou para o inglês a fim de interpretar o significado do Nam-myoho-rengue-kyo, mas o Daimoku a ser recitado é Nam-myoho-rengue-kyo em qualquer lugar. O Daimoku é a língua universal que nos liga diretamente ao Buda. Por exemplo, em sânscrito, o Sutra de Lótus é Saddharma-pundarika Sutra. Nem por isso podemos recitar o Daimoku como Namu Saddharma-pundarika Sutra, pois existe também a questão do som e do ritmo.” (Nova Revolução Humana, vol. VI, pág. 222.)

Assim sendo, a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo, ou seja, a prática do Daimoku, é feita de uma só forma em todo o mundo e deve ser com postura proativa, isto é, determinada a gerar mudanças com objetivos claros e concretos. A proatividade significa muito mais do que tomar a iniciativa. Implica que somos responsáveis por nossa própria vida.

Fonte:
Brasil Seikyo, edição nº 1.793, 30 de Abril de 2005 pág. A2.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dia Mundial do Livro


Um abraço amigo naquele que está sempre a nossa disposição,
em qualquer hora do dia ou da noite, que sempre tem uma palavra,
uma sugestão ou solução para nossas questões...
Nosso companheiro de viagens e de sonhos... 
Nos leva para o mundo da aventura,
dos romances e do conhecimento.
Enfim, merece nosso abraço carinhoso nesse dia especial.


23 de abril - Dia mundial do Livro


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Passado e presente sempre presente...

Síntese do texto Nodo Norte em Aquário / Nodo Sul em Leão
por Martin Shulman no livro
"Os Nodulos Lunares" Editora Ágora.

Nodo norte em Aquário / Nodo sul em Leão
  • De 14 de dezembro de 1914 a 2 de Julho de 1916
  • De 26 de Julho de 1933 a 12 de Fevereiro de 1935
  • De 8 de Março de 1952 a 2 de Outubro de 1953
  • De 16 de Outubro de 1970 a 5 de Maio de 1972
  • De 29 de Maio de 1989 a 15 de dezembro de 1990

Nodo Norte em Aquário / Nodo Sul em Leão
por Martin Shulman no livro "Os Nodulos Lunares" Editora Ágora.
p.52 "Estes Nodos representam a luta entre a vida pessoal e uma dedicação à humanidade. O Nodo Sul em Leão simboliza vidas anteriores onde muito revolveu em torno do Ser. O Nodo Norte em Aquário aponta para um futuro de serviço à humanidade, onde o indivíduo assumirá o papel de "Aguadeiro", a fim de que seja um instrumento na cruzada pela evolução do mundo. Antes que possa fazer isto, precisa lidar com o enorme poder do Nodo Sul em Leão.
Ele possui, de encarnações passadas, a tendência a desprezar outras pessoas e assim ser condescendente com seus pensamentos e idéias. Há um intenso orgulho que o conduz em direção a se relacionar bem com pessoas que se destacam na sociedade, tanto quanto em planejar sua vida para que seja visto e conhecido por estar em companhia de pessoas especiais. Ele faz distinção entre a realeza e o homem comum, colocando a si mesmo e aos que estão próximos de si em pedestais. Entendendo-se como o ponto central do universo, vê sua poderosa vontade como meio de obter seus fins, em vez de adaptar-se a uma aceitação justa da vida.
Seu carma, agora, é aprender como caminhar levemente, sem deixar rastros, pois em essência, ele é como um soberano se preparando para abdicar de seu trono. Constantemente seu Ego da vida passada se manifesta impedindo-o de alcançar a felicidade que procura.
Estes Nodos provocam grandes dificuldades no casamento, pois o indivíduo experimenta uma forte tendência a dominar os que lhe estão próximos. Quando não pode fazê-lo, torna-se um eremita total, libertando-se de toda a responsabilidade por simples desgosto.
Embora peça conselhos, ele ainda precisa fazer as coisas a seu modo.
Seus maiores conflitos centralizam-se ao redor do que é artificial e do que é real. Há muito do romantismo dos mártires do Nodo Sul em Leão e, por isso, é fácil adotar o papel de Dom Quixote perseguindo os moinhos de vento!
Ele precisa aprender como deixar cair as máscaras, basicamente descobrindo que demonstrações de dignidade centradas no Ego são provenientes de hábitos de vidas passadas e fazem muito pouco, agora, para trazer-lhe qualquer felicidade duradoura.
Para aqueles que considera próximos e queridos, ele é altamente protetor e, ainda assim, tem a estranha tendência de perambular, encontrando nas suas jornadas muitos extraviados e abandonados da sociedade. Nestas regiões mais distantes, onde a sociedade ignora suas possibilidades existenciais, ele descobre novos horizontes a explorar e conquistar.
Ele está destinado a passar parte de dua vida sozinho pois seu caráter único é muito autoritário para ser prontamente aceito pela maioria das pessoas. Apesar de gostar que outros reconheçam e aplaudam suas realizações grandiosas, ele não pode dignar-se a procurar as pessoas. Sua alma recorda uma sensação de orgulho que agora o proíbe de comprometer sua dignidade.
Se lhe é dada a causa certa sacrificará toda sua vida por ela. Não é a simpatia dos outros que o interessa mas sim a admiração deles por suas ações gloriosas.
Ele rejeita a mediocridade, observando-a como uma ameaça a sua sempre presente tentativa de alcançar o topo.
Se é do tipo negativo pode até usar as pessoas para alcançar seus fins. Amigos, vizinhos e parentes tornam-se degraus na sua escalada para o sucesso.
Através do Nodo Norte em Aquário aprende a superar a sensação de prestígio de vidas passadas e desenvolve o conceito de Fraternidade Universal. Ele precisa, essencialmente, chegar a ver a si mesmo como parte de uma grande esfera cósmica, na qual seu papel é partilhar o peso da evolução humana. Ele atingirá sua grande felicidade quando deixar de lado suas próprias necessidades e substituí-las por uma nova atitude humanitária em relação a tudo que vê ao seu redor.
Deve esquecer o orgulho e buscar novos horizontes, não importando quão excêntricas suas idéias pareçam aos outros. Através do Nodo Norte lhe é dada a promessa de uma aventura única, através da qual ele poderá fazer uma contribuição importante para o progresso da civilização.
A posição da casa do Nodo Sul indica a área que é muito sobrecarregada pelo desejo da realização pessoal. A posição da casa do Nodo Norte mostra como o indivíduo pode libertar-se dos grilhões do seu ego de vida passada, realizando a missão pela humanidade para a qual ele foi destinado." p.53

domingo, 1 de abril de 2012

Não sei...

Não sei...
Se a vida é curta ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
Se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.

Feliz aquele
que transfere o que sabe
e aprende o que ensina.

Autora: Cora Coralina  

domingo, 18 de março de 2012

"Nam-myoho-rengue-kyo"

O Budismo de Nitiren Daishonin foi estabelecido em 1253, com a recitação do "NAM-MYOHO-RENGUE -KYO". A revelação deste mantra criou o meio que as pessoas de todas as épocas e condições atingissem a mesma condição de vida iluminada que o Buda havia chegado. Ou seja, permitiu que qualquer pessoa pudesse alcançar a felicidade absoluta e inabalável, independente das suas circunstâncias, sofrimentos e características.

"O NAM-MYOHO-RENGUE-KYO" tem um profundo e amplo significado. Em resumo, pode ser entendido como A Lei Suprema ou realidade que permeia todos os fenômenos do Universo.


NAM: entrar em sintonia com o Universo. É a devoção da vida buscando a felicidade individual e coletiva.
MYOHO: Lei Mística que governa o Universo. Místico é o adjetivo desta Lei do Universo e também significa perfeito. Myo é a misteriosa natureza de nossa vida a cada instante, que a mente não consegue compreender e que não pode ser expressa em palavras.
RENGUE: é caracterizado pela simultaneidade de causa e efeito e simbolizado pela Flor de Lotus.
KYO: realização do kossen-rufu, ou seja, a paz mundial e felicidade de todas as pessoas. Kyo é o "mecanismo"que permite a fusão com a Lei Mística.

Para saber mais acesse o site:http://www.bsgi.org.br

sexta-feira, 16 de março de 2012

quinta-feira, 15 de março de 2012

O tempo e o vento...



Verão de 72 - Piçarras - SC

Liberdade contida,
Juventude não vivida,
Possibilidade perdida,
Lágrima caída,
   O vento soprou
   O vento levou...
Sonho esquecido,
Amor não vivido,
Coração partido,
Colo perdido,
   O vento soprou
   O vento levou...
Fantasia proibida,
Alegria reprimida,
   O vento soprou...
Música não dançada,
Sozinha na calçada,
             E o vento me levou...
MIB 09/10/97


quinta-feira, 8 de março de 2012

Poesia dedicada, por Coralina, ao Ano Internacional da Mulher em 1975.

Mulher da vida, minha irmã
               Cora Coralina
Mulher da Vida, minha Irmã.
De todos os tempos.
De todos os povos.
De todas as latitudes.
Ela vem do fundo imemorial das idades e
carrega a carga pesada dos mais
torpes sinônimos,
apelidos e apodos:
Mulher da zona,
Mulher da rua,
Mulher perdida,
Mulher à-toa.
Mulher da Vida, minha irmã.
Pisadas, espezinhadas, ameaçadas.
Desprotegidas e exploradas.
Ignoradas da Lei, da Justiça e do Direito.
Necessárias fisiologicamente.
Indestrutíveis.
Sobreviventes.
Possuídas e infamadas sempre por
aqueles que um dia as lançaram na vida.
Marcadas. Contaminadas,
Escorchadas. Discriminadas.
Nenhum direito lhes assiste.
Nenhum estatuto ou norma as protege.
Sobrevivem como erva cativa dos caminhos,
pisadas, maltratadas e renascidas.
Flor sombria, sementeira espinhal
gerada nos viveiros da miséria, da
pobreza e do abandono,
enraizada em todos os quadrantes da Terra.
Um dia, numa cidade longínqua, essa
mulher corria perseguida pelos homens que
a tinham maculado. Aflita, ouvindo o
tropel dos perseguidores e o sibilo das pedras,
ela encontrou-se com a Justiça.
A Justiça estendeu sua destra poderosa e
lançou o repto milenar:
“Aquele que estiver sem pecado
atire a primeira pedra”.
As pedras caíram
e os cobradores deram s costas.
O Justo falou então a palavra de eqüidade:
“Ninguém te condenou, mulher...
nem eu te condeno”.
A Justiça pesou a falta pelo peso
do sacrifício e este excedeu àquela.
Vilipendiada, esmagada.
Possuída e enxovalhada,
ela é a muralha que há milênios detém
as urgências brutais do homem para que
na sociedade possam coexistir a inocência,
a castidade e a virtude.
Na fragilidade de sua carne maculada
esbarra a exigência impiedosa do macho.
Sem cobertura de leis
e sem proteção legal,
ela atravessa a vida ultrajada
e imprescindível, pisoteada, explorada,
nem a sociedade a dispensa
nem lhe reconhece direitos
nem lhe dá proteção.
E quem já alcançou o ideal dessa mulher,
que um homem a tome pela mão,
a levante, e diga: minha companheira.
Mulher da Vida, minha irmã.
No fim dos tempos.
No dia da Grande Justiça
do Grande Juiz.
Serás remida e lavada
de toda condenação.
E o juiz da Grande Justiça
a vestirá de branco em
novo batismo de purificação.
Limpará as máculas de sua vida
humilhada e sacrificada
para que a Família Humana
possa subsistir sempre,
estrutura sólida e indestrurível
da sociedade,
de todos os povos,
de todos os tempos.
Mulher da Vida, minha irmã.
Declarou-lhe Jesus:
“Em verdade vos digo
que publicanos e meretrizes
vos precedem no Reino de Deus”.
Evangelho de São Mateus 21, ver.31.
 
Poesia dedicada, por Coralina, ao Ano Internacional da Mulher em 1975.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO
E AS NOVAS TENDÊNCIAS DO ACESSO
À JUSTIÇA NO SÉCULO XXI

Para que se entenda a questão do acesso à Justiça em prazo razoável, algumas considerações são necessárias.
A introdução da garantia da razoável duração do processo, através da Emenda Constitucional nº 45, de 2004, que acresceu o Inciso LXXVIII ao Artigo 5º da Constituição Federal de 1988 possibilitou à ciência processual deflagrar a efetiva necessidade de repensar a prestação jurisdicional, não apenas como tarefa do Estado, mas como direito de todo indivíduo.
Uma vez que o indivíduo vê na Justiça não somente o lugar onde vai conseguir solucionar todos os seus problemas, mas como o único lugar onde pode buscar isso, estamos diante de uma situação que sem dúvida nenhuma nos levará ao engessamento do Judiciário, uma vez que o estado de crise já se instalou no Direito.
O princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional preconiza em termos mais amplos não somente o direito à prestação jurisdicional, mas também ao efetivo acesso à Justiça, através da criação de novos métodos que buscam acelerar a solução do litígio processual, extraprocessual
Ao acrescentar ao artigo 5º, o inciso LXXVIII, a E. C. nº 45, além de garantir a "razoável duração do processo" e os meios que garantem a celeridade de sua tramitação demonstrou a preocupação do Estado com a "explosão da litigiosidade" existente na sociedade brasileira, entretanto, deixou de lado uma questão conseqüente da nova garantia: a forma de cumpri-la.
A demora dos processos é um mal universal. Essa tendência continuada dos legisladores, de tentarem agilizar a Justiça, mercê do qual o aparato estatal tradicional, seja tendo em vista o seu tamanho, a sua eficiência, não tem logrado atender com a rapidez desejável.
A tarefa proposta neste trabalho foi a de repensar os institutos processuais de maneira a adequá-los à realidade social.
As reformas legislativas e o progresso da ciência processual mostram-se insuficientes na remoção dos obstáculos para se atingir a prestação jurisdicional em tempo razoável, sendo necessário repensar o modelo judiciário, projetando-o, institucional e culturalmente, a curto e médio prazo. Cuida-se aí de um pensar político.
As alternativas na solução de conflitos surgem como um novo caminho de Acesso à Justiça no Século XXI e de complementação do trabalho jurisdicional e de pacificação social, não para substituir o Poder Estatal completamente, mas para atuar em determinadas áreas, de modo a liberá-lo para cumprir adequadamente as suas funções.
Buscar alternativas para descongestionar o Poder Judiciário onde a morosidade e o acesso são cada vez mais onerosos para o cidadão comum. Esta tem de ser uma preocupação de todos os setores da sociedade que, com certeza, gostariam de ver na prática novas saídas para a solução de seus conflitos.
A criação do Instituto da Mediação, em conjunto com o já existente Instituto da Arbitragem, possibilitará que as pessoas interessadas resolvam suas diferenças legais em pequenos encontros. São maneiras pacíficas de soluções de litígios, que fundamentadas no consenso resolvem amigavelmente o conflito, apresenta boa-fé e boa-vontade dos litigantes, utiliza terceira pessoa, neutra, de livre escolha e confiança, além de abrir mercado de trabalho para uma nova geração de profissionais da área jurídica, independentes do paternalismo estatal.
Como dito anteriormente acreditamos que a mediação de conflitos ensina os cidadãos a conviver com as diferenças e a promover a paz, o diálogo e o respeito aos direitos humanos.
Enfim, a mediação constitui um meio democrático de "acesso à Justiça", já que os indivíduos passam a atuar diretamente na decisão dos seus conflitos, conduzindo na direção do objetivo fundamental do Estado Democrático de Direito de "construir uma sociedade livre, justa e solidária".


Jane Fonda: O terceiro ato da vida

Nesta geração, 30 anos extras foram adicionados à nossa expectativa de vida - e esses anos não são apenas uma nota de rodapé ou uma patologia. Em TEDxWomen, Jane Fonda questiona como podemos considerar esta nova fase de nossas vidas.
http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/jane_fonda_life_s_third_act.html

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Minha Insólita Metrópole

25 de janeiro, dia de homengens àquela que resiste com bravura e criatividade ao peso dos anos. Minha homenagem está nas palavras do Príncipe dos Poetas Paulo Bomfim, que com verdade e leveza retrata nossa querida Metrópole.

"Minha insólita metrópole, capital de todos os absurdos! Música eletrônica em fundo de serenata, paisagem cubista com incrustações primitivas, poema concreto envolto em trovas caboclas.
Cidade feita de cidades, bairros proclamando indenpendência, ruas falando dialetos, homens com urgência de viver.
Oceano feito de ilhas. Ilhas chegando, ilhas sangrando, ilhas florindo.
Os céus cansados do concreto que arranha. Cresce o mar das periferias.
No barco dos barracos navega um sonho. No fundo de cada um dos cidadãos do mundo, dorme a província.
Ali a velha igreja com seu campanário esperando a mantilha da noite.
Anúncios luminosos piscam obsessões. O asfalto é irmandade de credos.
No centro, todos os vícios e todas as virtudes convivem nas esquinas da São João.
Os domingos são quadrados. Cabem dentro da tela de cinema, do aparelho de televisão, da página do jornal, do campo de futebol.
O metrô é mergulho no inconsciente urbano. Nele o mesmo silêncio dos elevadores. Convívio de sonâmbulos, de antípodas da fila de ônibus e do trem de subúrbio onde há tempo para o cansaço florir num sorriso.
Aqui o verde é esperança cobrindo o frio de existir.
Teatros e o balé da multidão,  museus contemplando o quadro dos que se agitam, orquestras e a sinfonia de uma época em marcha. Nestes tempos modernos, Carlito operário ou estudante, comerciário ou burocrata, é técnico em sobreviver.
Planalto dos desencontros, porta dos aflitos, rosa de eventos onde até o futuro tem pressa de chegar.
Mal-amada cidade de São Paulo! EU TE AMO!"  

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Tempo de Maria...


Fernando Pessoa
 Há um tempo
Em que é preciso
Abandonar as roupas usadas
Que já têm a forma do nosso corpo
E esquecer os velhos
caminhos que nos levam sempre
Aos mesmos lugares
É o tempo da travessia
E, se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
   À margem de nós mesmos!


domingo, 1 de janeiro de 2012

31 de Dezembro


Noite de alegria e de magia,
Noite que explode em euforia.
Noite que parece dia...

Dia de confraternizar, abraçar, beijar, dançar.
Dia de agradecer e prometer.
Dia de brindar...   

Ao alvorecer, já se pode perceber,
Que de novo este dia nada tem,
Só a esperança de ir mais além...

Isto é 2012...366 dias de novas possibilidades.